sexta-feira, 11 de abril de 2014

Atraso de funcionarios

1º) Existe tolerância para atrasos do funcionário?
O parágrafo 1º do artigo 58 da CLT, incluído pela Lei nº 10.243/2001, estabelece que não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de 5 ( cinco ) minutos, observado o limite máximo de 10 ( dez ) minutos diários.
 
Por exemplo:
 
Se o empregado inicia sua jornada de trabalho às 8 horas, a empresa seria obrigada a tolerar a entrada do empregado até às 8:05 horas, sem qualquer desconto, tendo em vista que o limite máximo é de 10 ( dez ) minutos. Desta forma, se o empregado, no mesmo dia, se atrasar até 5 ( cinco ) minutos no retorno do intervalo para refeição, a empresa também nada descontaria, uma vez que os 5 ( cinco ) minutos da entrada para o trabalho e os 5 ( cinco ) minutos de atraso no retorno do intervalo, somariam os 10 ( dez ) minutos previstos na lei. Entretanto, se o empregado chegar às 8:10 h., entende-se que poderá ser descontado no seu total.
 
Portanto, poderá o empregador estabelecer normas próprias, divulgando-as no Regulamento Interno da Empresa, para que os funcionários observem o limite estabelecido.

2º) Quantas horas de atraso de funcionário, poderá ser considerado falta?

Não existe previsão legal, entretanto não se pode confundir atraso com falta do funcionário.
O art. 130 da CLT se refere à falta do funcionário e não a atrasos, falta do funcionário é o não comparecimento à empresa, no atraso o funcionário não deixa de comparecer ao trabalho.
 
3º) A empresa pode dispensar esse funcionário e descontar o dia caso entenda como abusivo? (isso no caso de atrasos acima de 1 hora e repetidas vezes)
 
Como mencionado acima, não existe previsão legal, entretanto o entendimento jurídico é de que o funcionário não pode ser dispensado do trabalho pela justificativa de atrasos repetidos, pois configuraria impedimento ao direito de trabalhar.
 
4º) Quanto aos benefícios como vale transporte e vale refeição, poderão ser descontados? E em que situação?
 
Se o funcionário compareceu ao trabalho, mesmo que atrasado, o VT e o VR não poderão ser descontados, somente poderá ocorrer o desconto em caso de falta, isto é, do não comparecimento ao trabalho.

O que pode ser feito:
 
O funcionário deverá ser primeiramente advertido verbalmente, se não resolver; segundo passo será notificá-lo por escrito por carta assinada, dando-lhe ciência do fato, se insistir no mesmo tipo de comportamento, poderá acarretar-lhe uma justa causa por DESÍDIA (art. 482, letra “e”, da CLT)

A caracterização da desídia deve ter como pressupostos dois elementos:
 
a) Elemento material – reside no descumprimento, pelo empregado, da obrigação de realizar, de maneira correta e SOB-HORÁRIO, o serviço que lhe está confiado. Assim, são elementos materiais da DESÍDIA a pouca produção, AOS ATRASOS FREQUENTES, as faltas costumeiras ao serviço, a produção imperfeita ou com excesso de defeitos, dormir em serviço etc., fatos que prejudicam a empresa e demonstram, o desinteresse do empregado pelas suas funções;
 
b) Elemento subjetivo – relacionado à conduta do empregado, quando demonstra negligência ou imprudência na execução do serviço. Nota-se que ele, trabalhando com má vontade, descuida-se na execução dos serviços. É o descaso e a despreocupação pelo trabalho e pelo horário que configuram sua má vontade para com o serviço.

atraso de funcionarios
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TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE TRABALHO

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TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE TRABALHO

TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE TRABALHO

TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE TRABALHO
( Razão Social ou Nome), com endereço (Endereço completo com CEP), inscrita no CNPJ(ou
se for o caso CPF) sob o nº ……………, doravante denominada EMPREGADOR(A) e de
outro lado………………………….(nome completo do empregado(a)), portador(a)da Carteira
Profissional nº……………., série………, nacionalidade…………….., natural de ………….,estado civil,
residente e domiciliado (endereço completo com CEP), doravante denominado(a)
EMPREGADO(A), têm como justo e acertado o presente termo aditivo ao contrato de
trabalho:

Cláusula Primeira: Por mútuo acordo entre as partes, o horário de trabalho da funcionária
acima qualificada, de ____hs. às_____hs, com interlavo de almoço ___hs., alterado  para
_____hs às ____hs., com interlavo de almoço de_____hs.

Cláusula Segunda: O contrato de trabalho fica ratificado em todos os seus termos, cláusulas
e condições não expressamente alteradas por este documento, que àquele se integra,
formando um todo, único e indivisível para todos os efeitos legais.

Assinado por ambas as partes em duas vias de igual teor, na presença das testemunhas
abaixo assinadas.

Local e data.

____________________
Assinatura do empregado

____________________
Assinatura do empregador

Testemunhas:

1)__________________

2)__________________


Conforme o art.468 da CLT, nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente dessa garantia.

Portanto, tanto o empregador como o empregado podem livremente pactuar a alteração do horário de trabalho, no entanto, a alteração pretendida não pode acarretar prejuízo direto ou indireto ao empregado.

A alteração do horário de trabalho deve ser formalizada mediante termo aditivo ao contrato de trabalho do empregado, contendo as novas condições contratuais e as assinaturas de ambas as partes.

TERMO ADITIVO AO CONTRATO DE TRABALHO


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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Adversidade

Adversidade - Quem nunca passou por adversidade, não é mesmo?

Pessoais, temos vários exemplos. Profissionais, igualmente.

Diz-se que mar calmo não forma bons marinheiros, então, é na adversidade que forjamos bons profissionais.

Em uma época, onde gerações inteiras de profissionais pensam que a adversidade é um problema e não uma solução, divido dois textos para reflexão.

O primeiro de Plutarco, filósofo:

Saber Contornar As Vicissitudes

Quando estamos febris, tudo quanto provamos nos parece amargo e desagradável, mas, ao vermos outrem saborear as mesmas iguarias sem fazer cara feia, não mais culpamos a comida ou a bebida: culpamo-nos a nós mesmos e ao nosso destempero. De modo similar, desistimos de incriminar as circunstâncias e de com elas nos preocupar quando vemos outrem aceitando as mesmas circunstâncias plácida e alegremente. Quando as coisas não correm na medida dos nossos desejos, muito contribuirá para o nosso contentamento pensarmos nas coisas agradáveis e encantadoras que nos pertencem; na mistura, o melhor eclipsa o pior. Quando os nossos olhos são ofuscados pela claridade excessiva, nós acalmamo-los olhando para a verde relva e para as flores; todavia, mantemos a mente absorta com o que é penoso e forçamo-la a remoer sem trégua os vexames, desviando-a violentamente de pensamentos mais reconfortantes.

Plutarco, in “Do Contentamento”

Como o ser humano gosta de um problema… Prefere ver a dor do que a felicidade. Prefere saborear a perda com gosto amargo do que perceber a oportunidade de uma futura vitória em aprender com seus erros.

E, o filósofo Agostinho da Silva igualmente corrobora:

Os Grandes Forjam-se na Adversidade

Todo o ambiente é favorável ao forte; de um modo ou de outro ele o ajuda a cumprir a missão que se impôs e a conseguir ir porventura mais além das barreiras marcadas. A derrota deve mais atribuir-se à invalidez do impulso interior do que aos obstáculos que lhe ponham diante, mais à alma incapaz de se bater com vigor e tenazmente do que às resistências, às invejas e às dificuldades que o mundo possa levantar perante Hércules que luta.

O mal que se vê é aguilhão para o bem que se deseja; e quanto mais duro, quanto mais agressivo, se bate em peito de aço, tanto mais valioso auxiliar num caminho de progresso; o querer se apura, a visão do futuro nos surge mais intensa a cada golpe novo; o contentamente e a mansa quietude são estufa para homens; por aí se habituaram a ser escravos de outros homens, ou da cega Natureza; e eu quero a terra povoada de rijos corações que seguem os calmos pensamentos e a mais nada se curvam.

Mais custa quebrar rochar do que escavar a terra; mais sólido, porém, o edifício que nela se firmou. A grandeza da obra é quase sempre devida à dificuldade que se encontra nos meios a empregar, à indiferença que cerra os ouvidos do povo, e aos mil braços que logo se levantam para deter o arquitecto. Se cai em batalha, pobre dele, podemos lamentá-lo; não o chamara o Senhor para as grandes empresas; mas se pelo menos a voz se lhe erguer clara, firme, heróica no meio do turbilhão, não foram inúteis as dores e os esforços: algum dia um novo mundo se erguerá das brumas e o terá como profeta.

Quem ia a perturbar ficará perturbado, quem ia a matar ficará morto. Não é com os mesquinhos artifícios, nem com o desprezo, nem com a mentira, nem pelo cansaço, nem pela opressão, nem pela miséria que se vencem os que pensaram num futuro e, amorosamente, com cuidados de artista, continuamente, com firmeza de atleta, o vão erguendo pedra a pedra. É necessário que se resista enquanto houver um fôlego de vida, mas que essa resistência seja sobretudo o contacto com a realidade da força criadora; é esta que afinal tudo leva de vencida e reduz oposições a pó inútil e ligeiro.

Agostinho da Silva, in ‘Textos e Ensaios Filosóficos’

E o que temos feito com a adversidade da vida?

Do limão, uma limonada? Uma caipirinha?

Mais do que apenas ver com olhos bons o que está acontecendo, temos que tirar lições de aprendizado e buscar nos erros o sucesso.

Por exemplo, chegou na audiência e o preposto não foi. E agora?

Se está preparado, terás o telefone do preposto, ou da empresa, ou ainda do escritório para ligar e tentar em cinco minutos resolver tudo.

Agora, se você mesmo chega atrasado e sem nenhum dado, a adversidade será um problema da vida ou um problema aprofundado/criado por você mesmo?

Somos resultado de nossas escolhas, jamais esqueça disto.

Podemos ter problemas, dificuldades, adversidade de outras situações na nossa situação, contudo, elas serão fruto de aprendizado se soubermos com elas aprender.

Adversidade, sim. Ficar parado, nunca. Deixar de aprender, jamais.

Adversidade



Falar em publico – 9 sugestões

https://www.rhlink.com.br/noticias/falar-em-publico-9-sugestoes/

Falar em publico - Seja para defender uma ideia ou para dar um treinamento, é essencial estar preparado para falar em público. Independentemente do cargo, em diversas ocasiões, surge o momento de encarar uma plateia. Estar seguro para transmitir a mensagem de acordo com as necessidades dos espectadores é importante para o sucesso do discurso. Trata-se de uma habilidade que pode ser desenvolvida e aperfeiçoada continuamente. O coach Alexandre Prado, presidente da Núcleo Expansão, do Rio de Janeiro, reúne, a seguir, uma série de dicas a partir do preparo que ele faz para dar treinamentos.

Prepare-se e estude – Busque se preparar para a apresentação. Procure elementos que o levem a dominar – ou conhecer bem – o assunto a ser abordado.  Estude sobre o conteúdo e colete o maior número de dados úteis possíveis.
Seja congruente: fala e corpo – A linguagem não verbal é tão importante quanto a verbal – alguns dizem que até mais! Então, manter congruência entre o discurso que está sendo adotado e sua postura corporal, tom de voz e gestos é fundamental para comunicar de forma eficaz. Imagine que deseja passar ao público a ideia de uma situação de alegria, energia plena e motivação e faz isso sentado em uma cadeira, com o tom de voz de quem está acabando de acordar ou com sono e de braços cruzados? Funcionará? Não! Congruência é tudo.
Conheça seu público – O processo de conhecimento do público de sua apresentação começa antes dela efetivamente começar – na fase de planejamento, para determinar a abordagem que deverá adotar – e vai até o final do evento propriamente dito. É fundamental ter a capacidade de observar, sem interpretar, durante a interação com a audiência. A este processo – durante a realização do evento em si – damos o nome de “calibragem”. Calibrar é a capacidade de aprender a ler as reações da outra pessoa durante a interação.
Lide com a diversidade – Uma questão importante durante uma apresentação é a maneira como lidar com a diversidade. Com a globalização, em um mesmo evento, presencial ou virtual, podem haver pessoas de diferentes origens, culturas e profissões. E diversidade também inclui opiniões distintas sobre um mesmo tema. Esteja preparado para lidar com controvérsias.
Treine – Ensaie e treine várias vezes sua apresentação. Perceba pequenas variações que podem ser interessantes durante o evento. A excelência surge do hábito: aquilo que você faz repetidas vezes e vai ajustando quando necessário, o levará a excelência.
Estabeleça rapport – Uma das técnicas relacionais mais importantes a um apresentador é a capacidade de criar “rapport” (empatia) com o público. Segundo Anthony Robbins,  “rapport é a capacidade de entrar no mundo de alguém, fazê-lo sentir que você o entende e que vocês têm um forte laço em comum. É a capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. É a essência da comunicação bem-sucedida”.
Use metáforas – Trata-se de uma forma muito útil de manter a atenção da plateia e, principalmente, de transmitir o conteúdo que está sendo apresentado. As metáforas oferecem representações de relações fundamentais simples, porém altamente codificadas. Por exemplo, quando se diz “Ele é uma raposa”, emprega-se uma metáfora, isto é, usa-se o nome de um animal para descrever um homem que possui uma qualidade – astúcia – que é própria do animal raposa. A utilização de metáforas é uma maneira muito poderosa de iniciar associações com relação à compreensão de uma ideia ou conceito.
Ouse fazer – Como dito por Goethe “Ousadia tem genialidade, poder e magia. Ouse fazer e o poder lhe será dado”. Permita-se fazer, mesmo que não tenha todos os elementos, que não tenha treinado como desejava, faça o melhor que puder. Isso é o mais importante!

Invista em treinamentos – Um bom curso de oratória é mais útil do que se imagina. Formações em Programação Neurolinguística (PNL) são excelentes ferramentas para quem se apresenta em público. Saber como criar apresentações eficazes também é um grande recurso para apresentadores. Há uma série de outros treinamentos úteis para quem está lá na frente, diante do público. Pesquise e identifique o que é o mais indicado para as suas necessidades atuais, para ter a melhor desenvoltura possível. E quanto mais falar em público, mais bem preparado estará.


Falar em publico